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segunda-feira, 12 de março de 2012

Você já ouviu falar em cosleeping?

Cosleeping é o termo em inglês que se refere à prática em que bebê e pais dormem juntos. É o método mais antigo e bem sucedido de sono familiar da história da humanidade, sendo o padrão em diversas partes do mundo, onde os bebês são vistos como extensões naturais de suas mães durante os primeiros anos de vida, passando tanto as horas de vigília quanto as de sono ao seu lado.

Na cultura ocidental o sono infantil é, na maioria dos casos, uma pratica solitária e há uma forte pressão social para que o bebê durma sozinho, a noite toda, desde muito cedo. No entanto, evidências médicas e antropológicas sugerem que esta separação precoce talvez seja mais prejudicial do que benéfica.

Estudiosos recomendam que o ambiente de sono seja compartilhado, pelo menos, durante os seis primeiros meses de vida do bebê. O recém-nascido que dorme próximo à mãe tem uma fisiologia mais estável, incluindo maior facilidade de regulação da respiração e da frequência cardíaca e no mantenimento da temperatura corporal do que bebês em comparação aos que dormem sozinhos.

A relação de vínculo e segurança emocional também é favorecida por este método. O Cosleeping contribui, sobretudo, para a amamentação por períodos mais longos, o que, por si só, promove a proteção contra uma série de agravos à saúde do bebê.

Dormir com o bebê próximo favorece o sono e descanso materno, a redução de medos, cumprindo o instinto maternal de proteção. As vantagens do sono em local compartilhado não se limitam apenas à mãe e a criança; os pais também relatam desfrutar de mais tempo de vínculo com o bebê como resultado direto de compartilhar o espaço de dormir.

As contraversões em torno desta prática, cada vez mais comum também entre famílias ocidentais, estão, muitas vezes, relacionadas à confusão entre dormir junto (cosleeping) e compartilhar a cama (bed sharing).


O compartilhamento da cama é a prática em que bebês ou crianças pequenas dormem na mesma cama que um ou ambos os pais. Embora seja uma modalidade de cosleeping, deve haver maiores precauções, principalmente no que se refere a medidas de segurança.

Quem deverá tomar a decisão sobre o que é válido para si e seu bebê é a mãe ou os pais.

Entretanto, ao optar por compartilhar a mesma cama, deverá levar em consideração uma série de medidas extra de segurança como: dormir sempre sobre uma superfície firme e plana, não deixar o bebê entre os pais, certificar-se que o bebê não cairá ou rolará para fora da cama, sempre usar cobertores leves que não cobram o rosto do bebê e nunca deixar o bebê sozinho na cama são algumas das recomendações.

Em algumas situações, entretando, não se deve dormir com o bebê. Dentre estas situações destacamos os casos de pais fumantes, sob a influência de drogas ou álcool ou muito cansados. Também não se deve dormir com o bebê em sofás ou poltronas.

O Cosleeping é recomendado desde o nascimento pela La Leche League International, (LLLI, 1997), bem como pela American Academy of Pediatrics e muitos profissionais consultores de lactação e pediatras.

Apesar de contar com diversas opiniões desfavoráveis, inclusive de mães que passaram pela experiência, o cosleeping vem ganhando espaço e cada vez mais adeptos, que buscam uma forma mais natural de cuidar de seus filhos.

Um comentário:

  1. Visite o nosso Blog e deixe-nos a sua opinião! Muito Obrigada! Debate aberto no Facebook!
    Bolinhas de Sabão e até breve! Muito Obrigada pela partilha! http://educacao-cocegasnospes.blogspot.pt/2012/11/co-sleeping-ou-ferberizacao-sera.html

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